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1983 - 1994
tanto, foi designada uma comissão, coordenada pela pesqui-
sadora Vera Lúcia Pupo Ferreira, com o objetivo de elaborar
um padrão internacional de palmito em conserva para o Codex
Alimentarius.
Foram amostradas latas de palmito em conserva das prin-
cipais marcas produzidas no Brasil nos anos de 1980, 1981 e
1982. Nessa época a região Norte contribuía com 98% do to-
tal do palmito exportado pelo Brasil. A região Sul complemen-
tava o quadro de exportação com 2%. Até 1998 o Brasil era o
maior produtor e exportador mundial de palmito e a França o
maior importador, por isso esse país foi designado como cola-
borador nesse estudo. A pesquisa para elaboração da norma
para o Codex também teve colaboração da Anfap, Associação
Nacional dos Fabricantes e Exportadores de Palmito.
Para complementar o trabalho realizado na elaboração
do Codex Alimentarius para Palmito Enlatado o ITAL oferece,
continuamente, assistência técnica para a indústria proces-
sadora de palmito em conserva. O alcance do nível desejado
de qualidade e segurança do palmito em conserva, em termos
de saúde pública, traz como necessidade a aplicação de téc-
nicas corretas nas operações de processamento e o controle
adequado de pontos críticos, como a acidificação, acondicio-
namento e pasteurização. Por meio de cursos de capacitação
organizados pelo Fruthotec, o ITAL busca auxiliar os técnicos
e demais profissionais desse ramo da indústria de alimentos a
regularizar o processo de produção de palmito e sua distribui-
ção no comércio, dentro dos padrões técnicos de qualidade e
segurança da Anvisa.
Documento do Codex Alimentarius, instituição que
também completa 50 anos em 2013