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Ciência, Tecnologia e Inovação a Serviço da Sociedade e da Indústra Brasileira de Alimentos
Entre os convênios internacionais, cabe lembrar o acor-
do de cooperação técnica com a França, firmado por meio
da Embrapa e o Institut Nationale de Recherche Agronomi-
que (INRA), em operação de 1981 a 1987. O intercâmbio de
pesquisadores resultou em projetos na área de tecnologia de
leite e de embalagem. Outro destaque nas parcerias firmadas
nesse período, com vistas à capacitação e aperfeiçoamento,
foi o programa de cooperação técnica Brasil-Japão, elaborado
de forma conjunta, pela embaixada do Japão, pela Agência
de Cooperação Internacional do Japão (Jica) e pela Agência
Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações
Exteriores. O programa recebeu recursos da ordem de US$ 40
milhões, utilizados para trazer peritos japoneses para dar cur-
sos de aperfeiçoamento para os técnicos brasileiros, compra
de equipamentos e realização de treinamentos de pesquisado-
res brasileiros no Japão.
Imagens de documentos da cooperação técnica
entre o ITAL e o Japão
“Não é possível fazer pesquisa isolada. Os intercâmbios
são fundamentais para fazer o conhecimento avançar. Daí a
importância desses acordos de cooperação”, acredita Mauro
Faber, diretor do ITAL quando o acordo de cooperação com o
Jica foi firmado. A cooperação técnica com o Japão rendeu
avanços em especial na área de pescados, que naquela época
era uma área forte de pesquisa no ITAL.
