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1995-2013
Com uma estrutura organizacional mais enxuta e descen-
tralizada, menos burocrática e hierárquica, o ITAL estabele-
ceu um novo padrão de gestão (INSTITUTO DE TECNOLOGIA
DE ALIMENTOS, 2006):
• fortalece a sua missão de contribuir significativamente
com a pesquisa, desenvolvimento e inovação no país;
• amplia sua missão e o escopo de suas finalidades, ex-
pandindo sua atuação para promoção de métodos de
avaliação de qualidade das matérias-primas, alimentos
processados e embalagens, passando a incluir estudos,
projetos, normatizações e padronizações relacionadas aos
alimentos e embalagens;
• reforça o seu papel de promover a assistência tecnológica
e a transferência de tecnologias para o setor produtivo;
• investe no treinamento e na formação dos profissionais da
iniciativa privada;
• estabelece maior proximidade com o setor produtivo, am-
pliando a captação de recursos e a incorporação de as-
pectos de competitividade necessários à inserção no novo
cenário de pesquisa e desenvolvimento (Diário Oficial,
Decreto nº 40.301, 6 de setembro de 1995).
Em 1998, uma nova reestruturação é feita no âmbito ad-
ministrativo do ITAL, por iniciativa da CPA, em conjunto com
todos os outros institutos de pesquisa da SAA. Nessa ocasião,
a CPA foi extinta e os institutos de pesquisa ficaram subordi-
nados diretamente ao secretário. Junto ao gabinete do secre-
tário foi criado o Conselho Superior de Pesquisa Agropecuária
(CSPA), com a missão de promover a interação técnica entre
os departamentos.
ITAL redefine suas atividades-fim seguindo
tendências internacionais
Desse modo, houve um ganho relativo de
autonomia na gestão, o que facilitou as par-
cerias com o setor produtivo e maior captação
extraorçamentária. O trabalho conjunto com a
Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do
Agronegócio (Fundepag), iniciado em 1978,
tornou-se central nesse novo contexto, sendo
intensificado o papel da Fundação como en-
tidade de fomento às parcerias entre as ins-
tituições públicas de pesquisa e a iniciativa
privada. A participação dos recursos extraorça-
mentários acrescida dos recursos do Fundo Es-
pecial de Despesa (FED) saltou, em dois anos,
de 18%, em 94, para 48% do orçamento total
do Instituto em 1996 (ITAL, 1997).